ABRAÇO

Abro os braços para ti

Sinto o teu corpo a abrir

A minha alma deliciada ri

Do amor indolor sem sentir

Somos corpos navegantes

Num mar sem ondas e vagas

Natureza aclama verdejante

Terra enxuga nossas mágoas

Quero te deixar uma semente

Madura serena e proclamada

Por nós e por essa alegria só

Fruto eterno da carne e do pó

Na tua carente e casta morada

Mongiardim Saraiva
Enviado por Mongiardim Saraiva em 03/02/2015
Código do texto: T5124448
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