O puro amor
Amo-te docemente - o beijo e a vida;
Dou-te as flores vermelhas que tu queres,
Lembra-te a minha alcova já vivida
Que cheires a volúpia dos meus seres.
Amo-te fortemente - a dança e o abraço;
Beijos nos teus contornos a abraçar,
Dize-me sobre a lira que eu já faço,
Ah que pura nudez! Estás em lar!
Falo de sentimento mais profundo,
Apenas para ti, guardas o peito
Que eu sempre tenha aberto a porta em fundo
Traze-me a tua chave em amor feito.
Quero-te inteiramente, após o encanto;
Teus lábios são tão belos e molhados
Vontade de beijar-te... Que eu te canto!
Vamos nos encontrar todos os lados.
És igual a Tereza, só que é bela
Mas um dos teus petizes quanto a mim,
Viras a doce musa e não donzela
Lembra-me os puros olhos no carmim.
É o langor sensual! É a pura graça!
Dá-me as doces alcovas sempre nuas,
Queres que o meu desejo te refaça
Como as paixões gentis inda são tuas.
Autor : Lucas Munhoz
(31/01/2015 - Indaiatuba)