Farto Banquete - PLAGIORNAMENTAL
Pai na cabeceira, é o rei
é hora de almoço
indigesto que sei
as pessoas ocupadas
em nascer e morrer
ainda brincam, crianças
que não querem crescer
há mesa, há gente
há mãe, há pai, há tio
há muita comida quente
e o constante clima frio
as pessoas ocupadas
em nascer e morrer
ainda brincam, crianças
que não querem crescer
prato fundo e cheio
se faz espelho
da cotidiana
conversa vazia
cada segredo guardado
diante de cada olhar calado
e o tempo nunca parado