CLARA

Se a saudade um dia

Bater á sua porta,

Abra-a rapidamente.

Será o seu apaixonado,

Minha rosa branca.

O meu coração abrasado

Anseia por este momento,

De incontestável encanto.

Neste instante mágico,

Ver-te ia quase nua,

Despida de subterfúgios,

Sem arranjos nem futilidades.

Branca tal a lua.

Ante o teu olhar

Noturno e lúbrico

Com as mãos trêmulas,

Olhos marejados,

Diria embevecido:

Te amo!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 03/06/2007
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