Usurpando os Céus .
Estando eu à pensar , venho por ti as solidões aos dias !
Suspensos aos teus lábios , rodopio em estrela adjunto .
Na leveza dos teus olhares , encontro o bailar da canção
estando a descansar ao teu corpo , usurpando os céus .
Meus prantos queimam a face do meu coração , castigando !
Na calma dos teus beijos , suplico a paz em minhas veias sós ...
Rendo-me a ti estando sobre as ondas das nuvens empolgadas ,
das luas que despejam teu amor , ao meus céus destas solidões .
Tenho o silêncio do teu olhar , contendo meus prantos intrigantes
por teu coração que envolve-me , realiza teu poder de me amar ...
Venho ao saber que o caminho aflora tu'alma das belas promessas .
Quero-te as noites , dizente aos dias como são meus alvorecerem .
Pelo acordar da tardinha , decaindo os delírios com o frio do meu
coração , amor na vida o que vale é a mesma canção que se ouve .