Arco-íris Cinza .
Não há estação exata , que os brilhos diferem suas perguntas por
onde estarão , dos versos que provém o saber , não há o silêncio
a calar sem voar , das areias que pousa , ao conter seu calor em
raios da vida , no espaçar do tempo e o segundo sem o ponteiro .
Meus olhos brotam o que não vêem os céus à aurora outrora .
Estando meu coração em pássaro galopante sem um corte por
suas asas voando aos horizontes , se vagam as belezas neutras ,
cores de um arco-íris só em cinza belo de viver , revelando à mim .
Sem tocar , não imploram golpeiam a minh'alma que estabelece o
meu pacto de ficar enamorado , confuso olhar , sensato dizer por
mim , da aorta que pulsa meu coração , deslumbram meus olhares .
Ao prantear , meus olhos flertam meu coração cego ao despertar
o vinho ao estertor século só como a figueira de caule machucado .
Ronda-me as mãos decaem os sangues em entardecerem das luas .