Que Culpa Terei .
Amor não ligo a desejo e nem aos delírios do corpo !
Mais você os possuem e contém ao arder e me quer ?
Que culpa terei eu de desejar saciar estes teus poderes ?
Não adianta culpar o inverno negro do calor obtido só ...
Assopre o rente frio que o tempo ameniza e consome mais .
Com o direito que desce por fascinar-te com tuas palavras
aos carinhos , fervendo as veias do meu coração humilde .
Que só permite teus golpes letais aos ares de minhas veias .
Destes caminhos poeiras queimam meus olhos aos prantos ,
que tentam amenizarem os fascínios de ter você toda à mim .
Mais tuas curvas alagam meu peito em afoito e desejo febril .
Bela névoa densa do suor caem aos prantos ao presenciá-la .
Ao me envolver por todo teu pecado sufocante , mais diga-me ?
Que culpa terei eu de desejar e saciar estes teus poderes ! ! !