Amargo em Linho .

Não deixe o tempo passar retornando como absinto ,

implorando amor cavo no almejo do vinhedo raso ...

Da alva ao fumegar o aroma das névoas ao rochedo ,

da caluda ao gotejar o mel dos teus lábios ofegantes .

Amargo em linho ao sangue inverso do carmelo aos olhos .

Sobre a endecha das vozes em formas dos seus corações

obstante às vidas , com o calor cativa ao insuave dos ares .

Desnudo como o sol , por suas ardências extravagantes .

Circunda o espírito em haver o escarpado desta avidez ...

Corpos cobertos em delírios das noites oriundas ao véu

ameno estando à primazia de amar nos dizeres das horas .

Da luz do entardecer conhecem suas sensatas revelações

que afloram as vidas , pairando o ar , sem estar preso aos

dias , quando se acorda ao sabor , retirados das fiéis faces .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 30/01/2015
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