Amargo em Linho .
Não deixe o tempo passar retornando como absinto ,
implorando amor cavo no almejo do vinhedo raso ...
Da alva ao fumegar o aroma das névoas ao rochedo ,
da caluda ao gotejar o mel dos teus lábios ofegantes .
Amargo em linho ao sangue inverso do carmelo aos olhos .
Sobre a endecha das vozes em formas dos seus corações
obstante às vidas , com o calor cativa ao insuave dos ares .
Desnudo como o sol , por suas ardências extravagantes .
Circunda o espírito em haver o escarpado desta avidez ...
Corpos cobertos em delírios das noites oriundas ao véu
ameno estando à primazia de amar nos dizeres das horas .
Da luz do entardecer conhecem suas sensatas revelações
que afloram as vidas , pairando o ar , sem estar preso aos
dias , quando se acorda ao sabor , retirados das fiéis faces .