Trago o que Tenho .

Não encontro estas questões pelo meu peito febril .

Lírio de uma rosa sã da severa primavera nossa ?

As nuvens que desdenho , as águas choram ,

por ti , vivo assim todas as minhas exatas horas ?

Não conheço os dias e nem as noites ,

estando em meu casulo de distância ?

O brilho dos teus olhos não estão

ausentes aos meus , estou à solidão só ?

Singelo em cinzas contendo o brilho do diamante ,

por tu'alma ostenta meu ar , transpiro à juventude !

Teus bálsamos presentes em teu quarto na paixão .

Caminhando por teus encontros estando meu

espírito a sofrer sem distinguir esta vida prometida .

Trago o que tenho , mas não aceita meu valor .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 30/01/2015
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