Trago Algo .
Das oliveiras tristes , sementes se vão sem escutarem ,
flores ou espinhos caindo em suas alvoradas fazendo
sorrirem ou prantearem sem fins ao canto prometido
do coração , sem perceberem o que está perto de si .
Não penso para descobrir , só sinto o que me trazem .
Ouço minha voz ao amor prometido , nas descrições
dos dedos trêmulos , sem medos de errar estas letras .
Estou sempre à presentear , algo que não conheço ...
Amor vai se fundindo entre as formas de rochas salinas ,
percorre tudo nas estradas , na pronúncia de minha vida !
Trago algo , que tu sabes , mais aceite sem ser ofertado .
Alerto de alento de uma procura sem uma cavalgada aos
tempos que lagrimejam tantos sonhos em suas desilusões .
Conheço meu medo , mais não minha coragem de trazer !