Procuro Olhar-te .

Amanhecendo por teus abraços , expiro aos teus lábios ...

Acontecendo tudo descrito por espumas ao se esconderem

nossos corpos , deslizam toda paixão no selarem d'almas .

Paixão as encostas se tornam veredas , nelas perdidas sós .

Do escarlate de nossas aflições , em delírios dos disparos

dos corações , ao se pronunciarem sem palavras por amar ...

Uma vida , de um momento de extorquirem os corpos nus .

Dizente , quantos anos uma primavera se alimenta sem água !

Procuro olhar-te , antes das flores fascinarem seus dias sós .

A noite , elas partem com seus aromas entre os céus de almas

quando ali deixadas durante o calor de uma sagaz promessa .

Volto do fim ao estancarem de minhas veias por teu corpo !

Cisternas de minhas agonias , ao conterem teu calor ardente .

Lembro-me do teu semblante estando preso aos teus delírios .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/01/2015
Código do texto: T5118721
Classificação de conteúdo: seguro