Pássaro sem Asas .

Deixe amor estar em teus braços deixará de sofrer

no carinho da aurora , entregue-me teu calor sagaz .

Ah Deus , o que acontece com teu coração voraz ?

Noites sem fins , dilema de uma questão alcatraz ...

Como o lírio neutro , estou sempre a prantear

ao fim do meu peito ferido de suas insistências .

Julga-me um pássaro sem asas em teus dias ,

das agonias que correm em minhas veias sãs .

Rendo por teus dias como as uvas em vinhos raros !

Acaricie meu peito ao brando delírio de espumas em

aprofundarem para nós , tua bela promessa contida .

Desprezado e magoado sem teus lábios cúmplices de

minhas verdades , com o estagnar de uma mentira

de nós , ao deslumbrar o colar do meu peito estreante !

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/01/2015
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