Pássaro sem Asas .
Deixe amor estar em teus braços deixará de sofrer
no carinho da aurora , entregue-me teu calor sagaz .
Ah Deus , o que acontece com teu coração voraz ?
Noites sem fins , dilema de uma questão alcatraz ...
Como o lírio neutro , estou sempre a prantear
ao fim do meu peito ferido de suas insistências .
Julga-me um pássaro sem asas em teus dias ,
das agonias que correm em minhas veias sãs .
Rendo por teus dias como as uvas em vinhos raros !
Acaricie meu peito ao brando delírio de espumas em
aprofundarem para nós , tua bela promessa contida .
Desprezado e magoado sem teus lábios cúmplices de
minhas verdades , com o estagnar de uma mentira
de nós , ao deslumbrar o colar do meu peito estreante !