Pouso

Suavemente, feito sutil borboleta

Seus olhos pousam em mim

Percorrendo minha pele

Como se uma flor eu fosse.

Num misto de ternura e fetiche

Esses olhos de azeviche

Desnudam-me o corpo e a alma.

São duas contas da noite

Que em etéreos açoite

Rendem-me nesse luzir.

Esses olhinhos brilhantes

Puros, ternos, diamantes

Acendem as ilusões.

Leivos sentires de arrepios,

Lembranças, sonhos, desafios

Quando pousam sobre mim...

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 29/01/2015
Reeditado em 08/02/2015
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