ESTRANHO

o estranho toma conta

chega de mansinho

vem assanhadinho

não arruma nem bagunça

ocupa o espaço vazio da cama

faz amor provocante

domina a dama

manhãs de amor matinais

sem melodramas

o que parecia estranho

já não é tão estranho

a primeira diferença

a primeira lagrima

pensa, medita em silencio

observa

obscuro o caminho

tão longa meditação!

o amor é paciência

temperância,

e ter sabedoria

é nunca permitir

o fechar dos olhos para o repouso

sem ao menos

as pazes fazer

com quem se ama

pois a vida é breve !

e EU vivo apenas no

INTERVALO !!!

Renata Braga
Enviado por Renata Braga em 29/01/2015
Reeditado em 29/01/2015
Código do texto: T5118235
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