EU SOU
Sou a brisa que, dengosa, te acaricia;
Que aos teus ouvidos sussurra gemidos.
Sou o furacão que te arrebata,
Leva-te numa aventura que vicia...
Sem vencedores nem vencidos,
Que dá vida mas também mata.
Sou um barco à deriva que em ti
Navega e encontra um remanso
E em teus braços o sossego.
Sou a arrebentação, quando te beijo,
Lágrimas de saudade mesmo antes de partir;
Depois da loucura, teu descanso
Temporal de amor, depois teu aconchego.