AMANTE EVENTUAL


Não há como negar a alegria reinante nos
Seres jovens ou maduros, a química fogosa.
Somente carícia nos instantes incertos do
Desejo nas horas íntimas entre as loucuras.

A vez é da amante eventual, pois a iludida
Sumiu perdeu em cheio o reino saboroso
Quente, quando não soube fazer gostoso
Como a amante eventual se permite amar.

Amante eventual não deixa a desejar,
Pela experiência adquirida decorrente
De o segundo ser, aparecido na lâmpada
De Aladim como se conta nas histórias.

Não é tão fácil o estado civil da amante eventual.
Pouco importa, pois o fruto maduro faz bem,
No instante em que viram dois em um somente,
Na certeza também de que será um só corpo.

Essa junção rara, mas verdadeira de sentir vontade de
Entregar e receber é normal, coisas de amante eventual.
Não é carne e unha, é carne querendo carne prazerosa.
Permite-se amanhecer o dia na ilusão do hoje e agora.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 27/01/2015
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