Uma história de amor
1º: Falso soneto
Vou lhes contar uma história
Que é de puro encantamento.
Ela me veio com o vento,
E me emprenhou a memória...
Era uma vez um menino,
Que levado pelo destino,
Uma menina encontrou.
Ou ele foi encontrado,
Por um acaso armado,
Que o destino tramou?
Entre os dois, sempre havia,
Como há, em um motor,
Uma fonte de energia,
Quem sabe, não era do amor?
Uma história de amor
2º: Falso soneto
Mas desde então, ali se via,
Que entre os dois havia encanto,
E nos olhos dela, lágrimas de pranto.
Mas chorar, porquê seria?
Ele escrevia na areia, talvez fosse poesia,
Ela ficava a olhar, depois sempre sorria...
Seria alguma declaração de amor?
Em sua mão delicada, algo ela escondia,
Queria saber o quê, e a mão dela tremia...
Estaria escondida uma flor?
Um dia, a menina sumiu,
Não se apurou o porquê...
Ninguém sabe, ninguem viu,
Talvez tenha se mudado, isso se crê.
Uma história de amor
3º: Soneto
Ele, então, coitado, em pranto,
Pronto, logo, se quedou...
Longe dela, perdeu o encanto,
E em seu canto, se fechou...
Dizem, que agora, na poesia,
Ela, a flor lhe entregou...
Foi quando, perfumou seu dia,
Porque a força do amor, ficou.
O que ele escreve, na areia,
O mar leva, na maré cheia,
E carrega, com ele, a flor...
Mas ele ficou perfumado,
E perfuma tudo ao lado,
Porque ganhou o dom do amor!
1º: Falso soneto
Vou lhes contar uma história
Que é de puro encantamento.
Ela me veio com o vento,
E me emprenhou a memória...
Era uma vez um menino,
Que levado pelo destino,
Uma menina encontrou.
Ou ele foi encontrado,
Por um acaso armado,
Que o destino tramou?
Entre os dois, sempre havia,
Como há, em um motor,
Uma fonte de energia,
Quem sabe, não era do amor?
Uma história de amor
2º: Falso soneto
Mas desde então, ali se via,
Que entre os dois havia encanto,
E nos olhos dela, lágrimas de pranto.
Mas chorar, porquê seria?
Ele escrevia na areia, talvez fosse poesia,
Ela ficava a olhar, depois sempre sorria...
Seria alguma declaração de amor?
Em sua mão delicada, algo ela escondia,
Queria saber o quê, e a mão dela tremia...
Estaria escondida uma flor?
Um dia, a menina sumiu,
Não se apurou o porquê...
Ninguém sabe, ninguem viu,
Talvez tenha se mudado, isso se crê.
Uma história de amor
3º: Soneto
Ele, então, coitado, em pranto,
Pronto, logo, se quedou...
Longe dela, perdeu o encanto,
E em seu canto, se fechou...
Dizem, que agora, na poesia,
Ela, a flor lhe entregou...
Foi quando, perfumou seu dia,
Porque a força do amor, ficou.
O que ele escreve, na areia,
O mar leva, na maré cheia,
E carrega, com ele, a flor...
Mas ele ficou perfumado,
E perfuma tudo ao lado,
Porque ganhou o dom do amor!