Conte-me.

Diga-me, que você não sorriu de verdade, pelo menos uma vez.

Que você não quis continuar, mesmo, com as coisas indo mal.

Conte, quantas vezes, você pediu por mais.

E por quantas vezes, você esperava, eu bater á sua porta.

Você era uma maçã podre, caída, da árvore da vida.

Então, eu peguei você e fiz uma torta deliciosa.

Eu tinha um incinerador, para o seu fogo interno.

Ascendi o seu orgulho, agora você usa ele, contra mim.

Bem, eu era o tolo.

Que achou, que você me amava.

Minta, que não foi legal.

Que por um momento, você não me amou.

Eu não sei, aonde eu deslizei e caí.

Mas, aos seus pés, parecia um bom lugar, para estar.

A mulher que me despiu, como uma rainha da coisa.

Era a mesma garota, corada após o nosso primeiro beijo.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 25/01/2015
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T5114249
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.