DEZ DE SETEMBRO
Madrugada, dez de setembro, anunciava...
O luar, de luz prateada, a ermo espargia.
A estrela Dalva lentamente despontava.
Tudo era festa, a final, um varão nascia!
Saudações ouviam-se de toda a passarada,
Com seus cânticos multifários, amanhecia.
Recanto bucólico para uma vida planejada,
Em outras esferas tal como su’alma queria.
Ouvia-se ao longe o restrugir da cachoeira,
Que entoava o coro nesta excelsa sinfonia,
Sob os ruídos harmônicos de uma figueira,
Que ao vento folhas de amor se desprendiam.
Orquídeas odorantes mais perfumes traziam.
Homenagem sublime a uma vida que surgia.
Riva. 012