MULHER NÃO SE MATA, NÃO!
* Nadir Silveira Dias
Mulher não se mata, não!
Mulher ama-se com o que há de mais forte no coração.
Ama-se com o que há de mais forte na intenção.
Ama-se como se ama matar a fome.
Como se ama beber água cristalina na montanha.
Ama-se como se ama saciar o cio na primavera,
No verão, no gris outono ou no frio inverno.
Mulher ama-se como se ama o próprio ar que se respira.
Ama-se como fonte primeira, fonte primária da vida.
Ama-se a mulher como se nada mais existisse
Além dela...
A mulher ama-se por ser filha de Deus,
Como nós também filhos do Criador
Criados para amar e amparar a mulher.
Pois é ela que nos dá a Luz!
É ela quem primeira nos nutre,
Embala e
Acalenta...
Primeiro dentro de si
Depois aqui fora neste tão lindo e agreste mundo.
Por tudo que És e Representas, Mulher,
Tenhas de mim a mais profunda gratidão,
Agora, hoje, amanhã e sempre,
Pelo que dita a minha alma, meu cérebro, meu coração.
Enquanto sejas bisavó, avó, mãe, madrinha, tia, vizinha,
Ou sobrinha, afilhada, filha, neta, bisneta ou agregada.
Sou grato, muito grato e muito, muito te respeito.
Quem assim procede não tem como esperar outra coisa.
À sua benção, Mulher!
21.01.2015 - 23h57min
* Escritor e Poeta – nadirsdias@yahoo.com.br