A INGRATA DA CLAUDETE
Como chove nessa terra
Do lado de baixo da serra
Ao sul do continente
Esta solidão corrói
Ela bate no peito e dói
E castiga de mais a gente
Mas também tem o seu lado bom
Entra a viola e dá o tom
E a gente fica bem bonzinho
Leio um livro, tomo um chá
Ligo pra ela e digo, vem cá
Porque estou tão sozinho
Ela não vem, mas promete
Estou falando da Claudete
Que já foi minha e me deixou
Um dia caiu no choro
Disse que não dou mais no coro
Pegou o bonde e me deixou!
Escrito as 20:01 hrs., de 20/01/2015 por