PERFUMES... CONVITE

E nessa serra perfumada
A mata em sua exuberância era o convite...
Escutava teus ruídos e essência que a mata virgem trazia
E sem perder a graça da tua ausência
Na minha escolha, peço ao tempo
Devolva-me o que era meu
Hoje se perdeu na imensidão.

Convite e convite
O perfume trazia sem medidas
A pele morena ardia
Não era pelo calor do sol
E, sim pelo calor de tê-lo
Nas verdes matam que me chamam.

Nesse perfume que desce das cachoeiras
Para perfuma-me com gotas da sua essência
Molha-me voraz e faminta
Calada perdi o tempo só
Mas preciso voltar
Não sou só minha
Há alguém para me amar.

A graça era a solidão
Nos ruídos da entrega
Esperava o teu olhar no meu
Tirei minha roupa
E comecei a mergulhar
Na cachoeira que quis me amar.

Jey lima valadares**itagibá**10:56**20-01-2015
Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 20/01/2015
Reeditado em 20/01/2015
Código do texto: T5108008
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