Esconde ao meu Peito .
Lagrimeja meu coração , pelas horas afloram desesperos .
Amanheço sem ti , solidão malvada nas agonias sem fins !
Ontem em meus braços , hoje aos desesperos , amanhã
separados diante uma verdade sentida ao teu coração ...
No raio da certezas que moras , ao calor advindo de nossas
primaveras , águas caem por sentirem os medos de não se
encontrarem aos rios , das alianças dos nossos lábios sós .
Esconde ao meu peito a rosa que tu guardas do meu amor !
Das areias dos meus pensamentos , as estrelas perfuram os
mares , sobre a bruma do teu calor , aos desesperos de nós .
Escute amor este meu chamado , na rosa que tu protege ...
Esconde a solidão , sacrifica minh'alma ao teu espírito nas
flores dos teus olhos , estou sem fins , desejo amar-te aos
dias , nas escoltas das vidas , ao dizente momento da paixão .