HORAS AMARGAS

Ary Bueno [ O Príncipe dos poemas e do amor]

Quantas horas sozinho

Buscando o meu amor

É triste viver sem carinho

Curtindo saudade e dor

Quantas noites insone

No quarto, só solidão

E esta dor que consome

Que vive em meu coração

As lembranças se esvaiem

Do amor antigo, que se acabou

Tênues recordações me vem

Pois ela nunca mais voltou

E este relógio que não para

Marca implacável o tempo

Vagaroso, como burros de cargas

Vai mostrando, só, horas amargas

Principe dos poemas e do amor
Enviado por Principe dos poemas e do amor em 19/01/2015
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