QUEBRANTO

Pedra- PE, 14 de junho de 2000.

Pávido, eu descobri

Que a solidão seria

A única arma do teu eu;

Descobri que a saudade,

Seria uma sensibilidade

Ao meu apogeu.

Mas eu, mas eu...

Seduzido simulei minha fraqueza

E obcecado por tua arma

Descobri minha própria fraqueza.

Não quis entender o meu fracasso,

O desembaraço,

A grande omissão

De minhas omissões..

Aborrecido

Comigo mesmo

Deduzi o meu quebranto.

Mas, como as lembranças

Nunca morrem

Senti que podia

Acalmar o meu acalanto...