Diga-me .
Ao gosto amargo da vereda , na névoa cobrindo minhas
solidões por teus olhares em nascerem nossas paixões ...
Tua noite como o dia de meu ser , permaneço aflorando
nas estações decorrentes das chuvas dos meus prantos .
Horizonte do teu calor aos aromas da tua pele macia ...
Sabor de avelã no frisar da maça dos teus lábios neutros !
Toque minha face , sinta os decorrerem dos meus sonhos
por ti eu vivo na tu'alma eu expiro , pelo teu espírito viverei .
Diga-me , o que serão das noites sem mim sem teus abraços ?
Diga-me , o que serão dos dias sem teus beijos com paixões ?
Diga-me ... Não ... Não digas mais nada atravesse meu peito !
Diante as solidões , sublinho todo teu corpo nas imaginações ...
Dos nossos tempos que compõem as melodias ouvidas aos
lábios aflorando em relvas aos fascínios da lua em suspenses .