Lágrimas de um poeta

A cada indiferença tua

Perdido, fraco continua

Meu coração morre por dentro

Aflito, desesperado

Bate descompassado

Bombeia só lamento

A cabeça que não te esquece

Toda vez que adormece

Sonha contigo nos braços meus

Mas toda vez que acordo

Entristecidamente recordo

Que nada, nada aconteceu

Eu, um poeta amargurado

Escrevo, sofro desconsolado

Não me acostumo com a falta tua

Faço versos de amor iludido

Poemas escuros, perdidos

Choro palavras com alma nua