Não adie afunde .
Vem amor , molhe-me nas águas dos corpos , misture todo
vigor ao declinarem sobre nós nas tardinhas que osculam o
vento entre nossas almas desnudas ao prazer de acontecer .
Contenha as malícias de tuas mãos , toque de gotas suadas .
Águas que acalmam nossos corpos febris nas promessas .
Jorrante pelos ares dos céus , gotejam como mel aos teus
lábios , reclamando todo sabor diante teu corpo sublime .
Extenso dia ao decair a saudade de estar aos teus braços .
Somente escute o barulho dos corpos no estremecer da paixão .
Não venha em silêncio , banhe todo meu corpo em assombro
das nuvens que invejam as chuvas , sem as gotas declamando !
Não adie afunde , os corpos sem os planejarem das vidas em
deixarem acontecerem suas paixões em todos os lugares dos
pensamentos , beija-me , afoga-me sem fins destas loucuras .