Não adie afunde .

Vem amor , molhe-me nas águas dos corpos , misture todo

vigor ao declinarem sobre nós nas tardinhas que osculam o

vento entre nossas almas desnudas ao prazer de acontecer .

Contenha as malícias de tuas mãos , toque de gotas suadas .

Águas que acalmam nossos corpos febris nas promessas .

Jorrante pelos ares dos céus , gotejam como mel aos teus

lábios , reclamando todo sabor diante teu corpo sublime .

Extenso dia ao decair a saudade de estar aos teus braços .

Somente escute o barulho dos corpos no estremecer da paixão .

Não venha em silêncio , banhe todo meu corpo em assombro

das nuvens que invejam as chuvas , sem as gotas declamando !

Não adie afunde , os corpos sem os planejarem das vidas em

deixarem acontecerem suas paixões em todos os lugares dos

pensamentos , beija-me , afoga-me sem fins destas loucuras .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/01/2015
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