INDELÉVEIS
Indeléveis
Dá-me
tua silenciosa canção
no amanhecer.
Dar-te-ei
a voz de meu corpo
no anoitecer.
Dá-me
tua fonte de amor
na nudez da madrugada.
Dar-te-ei
a minha sede de querer-te
nas asas indeléveis dos amantes.
Beija-me
ao som de Sebastian Bach.
Dispo-me
na súplica de teu doce riso.
Grafaremos um desejo silencioso e sempiterno
Escreveremos um amor proibido nas galáxias
Tatuaremos uma história infindável no grão de arroz
E bordaremos nossas almas com a linha do eterno.