ROMPEU

Que na língua cova em chamas
Uma boca que rompeu
Escuro e espaçosa
Você me tem na palma das suas mãos
Sendo aos deuses bom meneio
Ao profundo rompimento
Das veias latejantes
Que me faz delirar em prazer
Mandado pelo rei
Onde a pequena rodeada de guardas
Decreto tê-la viva
Torna-se dono de mim
Ilustre na voz rouca
Não há barbas sem cabelo
Meu diário secreto
Ia descendo beijando-me
Peito, tórax até chegar ao lugar
Desejado já em gomos
Nele me confesso
Algarismo do hóspede
Subindo até o pino
Rei, meu menino
Sento para poder ver-te de perto
Chorando sem desatino
És meu doce menino
Apenas o momento mais belo do nosso encontro
Rompeu
Dizia.

jey lima valadares**itagibá**09-01-2015**19:30
Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 10/01/2015
Reeditado em 10/01/2015
Código do texto: T5097170
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