SEREIA
(Sócrates Di Lima)

Velejei o meu barco,
rumo ao ancoradouro da alma tua...
E nos teus braços me atraco,
nas entranhas do teu corpo, sob a tua pele nua.

ah! Como faço do teu ser, 
a minha sereia...!
E quero rolar contigo na areia...
sem fantasia querer...
 ver se o mar,
no reverso do seu marejar,
possa a nóis dois engolir.
e lá, possamos juntos residir

Quero enrolar-me no teu corpo sereia,
Para nele tecer minha teia,
De amor e harmonia...
Cantigas de poesia.

E no canto que tua alma expele,
Tomarias-me desedução,
E no impregnar da minha pele,
Tua carne faria a minha perdição.

E eu quero morrer de amores por ti...
e viver para ser o teu mais insano poeta....
Ah! Minha sereia, quero-te bem aqui,
Entranhada na longevidade da vida que, ainda, me resta,
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 08/01/2015
Reeditado em 19/02/2021
Código do texto: T5095003
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