Monólogo do nosso amor!
Ando tropeçando em meus passos,
como se o acaso pudesse acontecer,
e não há de caber acaso em tanto amor.
Olha aqui,
minhas mãos estão a te receber,
me acalma, acalenta a alma,
me ensina a perceber o silêncio do teu olhar.
Não se omita,
Não se esquive,
amar também é sofrer.
Não há amor sem crises, sem lágrimas,
No fundo todo poeta louco ama sem sentir, sem medir, sem saber.
Ando tropeçando em palavras,
como se pudesse te compreender,
mas veja bem,
cada um é um mundo
um universo,
um ser.
Olha aqui sempre cabe um abraço,
um pedido de desculpa,
uma noite de amor,
não nos custa querer.
Não se omita,
não desista
É sabido viver!