DESAGUAR

É regar meu Sertão
Cantar estou vivo
Desaguar campeão.

Nesta tua fisionomia
Preciso acreditar na virtude
Que admira o sol ardente
valente galopei na doce plenitude.

Estar preso no teu corpo
No fim imediato
Não perde a batalha
No beijo apimentado queimado.

Sonhos e saudades, minta meus olhos
Meu rico Sertão
Onde o santo é padroeiro
Não lhe devo devoção.

Sairei caminho afora
Mantendo vivo nosso amor
Abria a porta e sorria
Devolva minha alegria.

Obra de arte
Trilho do meu poema
Ofereço felicidade
Dinheiro não é meu lema.

Velho prestes a falecer
Excelentes saídas e entradas pra você
Deixa pra outro dia desaguar
O que tens na mão
Farta colheitas para o campo acender.

jey lima valadares**itagibá**05-01-2015**11:25
Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 07/01/2015
Reeditado em 07/01/2015
Código do texto: T5094311
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