Dizendo Saudades
Sobre o vale das minhas quimeras
Quero deixar os sonhos de sal
Até a longitude das lagrimas
No vendaval apagar tantas nuvens
Que me fizeram tempestade,
Regar tantas flores possíveis
Ornamentando bondade
Verifiquei paixões, alegrias e tristezas sobre.
Os papiros amarelados dos meus poemas.
Verifiquei depois de tantas madrugadas curvado sobre
Os papeis... Cegos, brancos e pálidos, poemas enigmáticos.
Olhando minhas tempestades oblíquas fantasmagóricas.
Afugentei as angustias descortinada
Neste meu sofrer de dobraduras
Todas minhas lagrimas amornaram
Meu mundo em fileiras de tristezas
Que morrem antes de qualquer manha eterna.
Pouco importa.
Os dias passaram... Quebrando-se
Nas pedras deste mar de escolhos
Sonho inupto no repousar dos olhos
O grilhão não me detém no ardor da chama.