TODO ESSE MAR DE AMOR.

Cortejo a tua lembrança, que me é tão profundamente transparente dentro do meu sonho, e suavemente ouço a tua voz bem perto de mim, assim, como se fosse o suspiro de um anjo a dormitar em um jardim, e somente por um instante, eu pensei te acalentar te cobrindo com um cetim, que por fim, o meu coração agora te abraça em plena distancia, nessa circunstancia que se apresenta natural, porque você é o meu Amor perenal.

E quando revoluteio, muito além de uma estrela distante, me sinto como um viajante, em seu passeio, onde o anseio se faz presente, e novamente consigo ouvir você me falar, com frases soltas carregadas de carinho, e eu sozinho na minha quietude, na plenitude do meu desejo, e a solicitude se encaixando no seu devido lugar.

Eu só queria que você ouvisse agora a minha confissão, embora eu sinta a minha aflição se distanciar, e me fazer acreditar, que ainda tu és o ar que me faz respirar. E esse compartilhar de palavras pactuadas a nos alimentar, e nos crestar no sol do estio, mas, que nos vem despertar de um sonho já vazio, como uma concha vinda do mar.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 07/01/2015
Reeditado em 06/10/2017
Código do texto: T5093511
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