O BATER DA PORTA

Era quase noite

Quando basteste à minha porta

Trazias no corpo queimado de sol

Ainda o salitre da maresia

Apenas flanavas feito gaivota

E no teu corpo quente havia

Um sorriso branco de nuvens

Como se fosse tarde de verão

Não ouvi o som da tua voz

Apenas te entregaste ao amor

Não te reconheci homem ou mulher

Eras apenas um anjo querendo ser amado

E pouco tempo depois

Saciados do amor

Ouço o bater da porta

E assustado acordo para a vida...

_____________________

06.01.15

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 06/01/2015
Reeditado em 20/01/2015
Código do texto: T5092634
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.