TEORIA DAS CORDAS (E O AMOR ONDE É QUE FICA?)...
Não me calo. Deus no céu é testemunha,
Meu pecado se mistura a um amar que desvirtua,
Do que conheço entre outras criaturas,
Ou até do que possas chamar de certo.
Egoísta. Essa seria a palavra próxima,
Mas na minha alma (Ah! Alva) não conceitua,
Nem mesmo chega perto,
Pois nem mesmo assim a sinto,
Posto que egoísta seja leve, ou não revele onde estejas.
Porém, não há direção correta,
As fronteiras são relativas,
Quando te beijo peco,
Quando não... Perco-te, bem a mim também.
Se te quero... Cerco,
Quando te cerco... Medo,
Se não te quero... Não existe.
E se é assim, nada existe.
E como nada não existe,
Tenho alguma coisa tua,
Apenas me falta expandir essa partícula,
Redimir-me em pequenas gotas,
E mesmo assim... Estará ali um quê da tua existência,
Uma corda, uma canção... E mais nada.