TEORIA DAS CORDAS (E O AMOR ONDE É QUE FICA?)...

Não me calo. Deus no céu é testemunha,

Meu pecado se mistura a um amar que desvirtua,

Do que conheço entre outras criaturas,

Ou até do que possas chamar de certo.

Egoísta. Essa seria a palavra próxima,

Mas na minha alma (Ah! Alva) não conceitua,

Nem mesmo chega perto,

Pois nem mesmo assim a sinto,

Posto que egoísta seja leve, ou não revele onde estejas.

Porém, não há direção correta,

As fronteiras são relativas,

Quando te beijo peco,

Quando não... Perco-te, bem a mim também.

Se te quero... Cerco,

Quando te cerco... Medo,

Se não te quero... Não existe.

E se é assim, nada existe.

E como nada não existe,

Tenho alguma coisa tua,

Apenas me falta expandir essa partícula,

Redimir-me em pequenas gotas,

E mesmo assim... Estará ali um quê da tua existência,

Uma corda, uma canção... E mais nada.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 06/01/2015
Código do texto: T5092215
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