Abismo .
Madrugada , meus olhos invadem tu'alma ao sereno frio
das vidas que unem as paixões das névoas dos corpos .
Deslizam mãos pelos lábios , cobrem as verdades dos
prazeres , estreante horizonte condizente aos espíritos .
O vento sopra calor na primavera dos meus sonhos ,
Me encontro a sonhar na primavera por sonhos amor !
Parte meu coração rasante durante as águas dos meus
prantos ao teu corpo , adormecido na sentinela de ti ...
Vens ao toque da melodia , culpado réu das promessas ...
Aprisiona-me todo na sela dos teus beijos , condene-me !
Na cadeia do teu corpo , jogue a chave no abismo do fervor .
Procura-me nas noites , não estou por ti , procura-me em
teu coração , bate a porta da solidão , aos encantos dos céus !
Transforme em teu ar , aspire toda minh'alma em segredo .