Te conduzindo em mim
Passou o tempo de voar,
Lembrando que me foi necessário
Amar-te, te conduzindo em mim
Enquanto viver, estou lagrimas,
Vou consumindo meus dias
Cortam-me estradas sobre o corpo.
O corpo extasiado pelas ruas
De pedras, sombras nuas
gritando por vê-la andando
em minha tristeza inglória
Olhei para o absoluto silencio da alma,
Tudo se revestia de sombras,
O nada alojava no infinito dos meus olhos,
As réstias quebravam-se sinuosas
Pelo espaço do meu peito lentamente.
Meus versos coabitam com ressonâncias
De linhas livres, atormentadas sonoridade das
Palavras plurais que se amortalham em prosas
Mesmo que no lençol da noite, as ultimas serenatas
Venham a morrer no colo da madrugada