Ternura
Nas amplas transformações sempiternas da natureza
A ternura é a continuidade do enlevo ativo, azucrinante...
Um açude de neurastenia irrequieta e pulsações...
Uma estrela de todas as coisas rapidamente absorta.
Para a ternura não há caricatas introduções,
Nem mesmo os mais elevados dos ajustes;
E pela vida vamos destarte como os sonâmbulos
Ao arejado sopro saudável das rosas...
E como criaturas somos conclusos, ilustres artesões
Na arquitetura natural da ternura - na notabilidade,
Com a ousadia dos intelectuais disfarçantes.
Obedecemos-nos a um preceito que a coragem nos conduz
E apreciamos com pujança e com vida,
Ás matizes, as tonalidades, o brilho que o caráter manda...