EU SEMPRE VOU TE AMAR.

Eu semeio somente com a semente da recordação, e procuro agir através da inspiração, para escrever palavras de carinho em uma composição, assim, deixei o ontem para olhar apenas o hoje como uma preparação, e ajoujar o teu pensamento por inteiro, sem modificação, sempre procurando por qualquer outro caminho, o real destino, que se encontra ainda em plena edificação.

Sou o sinal da esperança por detrás de um sorriso, um pacto preciso para o momento de Amar, um indiviso olhar, um caminho para o mar, a lua a resplandecer a sombra nua da melancolia, o descobrimento da tua genealogia, assim como nenhuma ferida pode ser curada, quando molhada pela mesma lagrima feita pela desarmonia.

Sei que não haverá uma lembrança sequer sem a tua identidade, nenhum laço para nos tirar a liberdade, nem um silencio para fingir uma verdade. Pois são todos fatos normais a ampliar uma escuridão, aonde mil palavras são a continuação, do nosso caminho, esse desalinho do medo pela retificação, de um dia que ainda não tem existência, muito menos a sua aquiescência, e sim, somente a doçura do teu coração.

O vento é o passaporte das folhas ao relento do agora, e junto com elas nessa flora, todo colibri chora, unicamente por perceber que o anoitecer não demora. E, já sem o som da chuva a se condensar, espero encontrar o teu céu novamente, e nesse permanente espaço, o teu abraço se faça presente, no meu caminhar, mesmo que seja impaciente, e não haverá lugar frágil ou mesmo violento, que o sentimento não nos mostre o momento, de cantar em comprometimento, pela certeza de que eu sempre vou te Amar.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 28/12/2014
Reeditado em 19/09/2017
Código do texto: T5083291
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