Ai!
E eu que há muitos dias
Poucos tenho
Como minhas companhias
Persigo o meu desenho
Riscando na tela das molhadas noites
Choradas
E me vejo nos riscos de mim que faço
Como a menor partícula
Que pode habitar o menor espaço.
O microscópio da consciência
Afunda-me no maior dos abismos:
O que soy yo mismo
E o que pela dor da ciência
Querem que eu seja.
E ao ler os riscos
De mim que traço
A cada passo
Julgo-me não mais merecedor do espaço
Que ocupo nesta tela juíza
Dos olhos que não me enxergam
Porque não consigo ser
O que eles gostariam de ver.
É por isto que há muitos dias
Poucos tenho
Como minhas companhias.
É porque nos meus rascunhos
Não enxergam os futuros desenhos
Das minhas loucas fantasias...
E eu que há muitos dias
Poucos tenho
Como minhas companhias
Persigo o meu desenho
Riscando na tela das molhadas noites
Choradas
E me vejo nos riscos de mim que faço
Como a menor partícula
Que pode habitar o menor espaço.
O microscópio da consciência
Afunda-me no maior dos abismos:
O que soy yo mismo
E o que pela dor da ciência
Querem que eu seja.
E ao ler os riscos
De mim que traço
A cada passo
Julgo-me não mais merecedor do espaço
Que ocupo nesta tela juíza
Dos olhos que não me enxergam
Porque não consigo ser
O que eles gostariam de ver.
É por isto que há muitos dias
Poucos tenho
Como minhas companhias.
É porque nos meus rascunhos
Não enxergam os futuros desenhos
Das minhas loucas fantasias...