Poème pour l'ange de la messe ... (la fille qui priait)
Eu te amo, mas não sei dizer pra ti.
Tenho medo de falar desse sentimento que me constrange tanto.
Eu tanto sofro e ao mesmo tempo sou feliz, por saber que tu existes.
Quero acordar nas madrugadas e nos meus pensamentos tu estás.
Sou um homem que pouco sabe o que é o amor.
Meu egoísmo intimo fala constantemente “te desejo”.
Meu coração é ferido e minha alma chora.
Meu coração é desviado do caminho das paixões casuais.
Ele é prisioneiro dos amores do matrimônio.
Ó como eu te amo, e tanto em mim morre as trevas da minha solidão.
Gostaria de falar-te a sós “me beija” e nisto minhas mãos tremem...
Desculpe-me moça eu sou culpado e desfaleço aos prantos.
Virgem de brancura angélica, pedaço das cores do arco de Deus.
Ó mulher de cândida simplicidade e alegria singular.
Sei que sou um pobre rapaz necessitado do ouro dos teus olhos.
Mulher de beleza rara e de cabelos macios.
Mulher de pele brilhante que reluz a safira perdida.
Eu orei e dos céus tu vieste a existir, eu orei e Deus me mostrou a graça de tua humanidade formada.
Anjo de mulher, me conforte nas oras de dor, e não serei mais... Um vencido.
Amo-te, e por te amar, sou uma alma inacabada, feito o germe das paixões em luz dos alvoreceres de um triste fim.