Ocaso
Ventos do oeste,
Na praia o poema náufrago
Inspirado no mar, no ar,
No amar de enamorar,
De pranto
Quando do xale
O chão pousar.
Na verdade do verso
A brisa é tenra,
Esculpindo o cômodo,
Sussurrando pelos cabelos
O que vem das águas
O que surge no horizonte.
Emoldurada a janela
És diva das tintas
Musa dos pinceis pintores.
Sobre a folha em palavras
És diva do tinteiro,
Musa da pena escrevente.
25/12/2014
Porto Alegre – RS