Estranho.

Corra os campos, além de onde o sol, pode tocar.

Explore as sombras, pule pelo jardim.

Busque a mais simples rosa.

Antes, que ela murche com as horas.

Mesmo, que a vida, te traga novas flores.

Aproveite o sol, esse de hoje, antes que ele se vá.

A sombra fresca, chegará, só precisa esperar.

Por que, você caminhou muito, ao longo do dia.

Pés cansados, mas, coração ainda sedento.

Buscando pela fonte, cheia pela chuva.

A água pura, para lavar meu rosto.

Cansado de me sentir estranho, tão desconhecido.

Então, por favor, chame por meu nome.

Eu creio, que preciso ouvir sua voz.

Por favor, não espere, até que eu suplique.

Todo esse orgulho, abafará a minha voz.

Não importa, o quanto meu peito dói.

Estou com medo, de não parar á tempo.

Quando, o abismo estiver perto.

Preciso de uma corda, para puxar a mim mesmo.

Então, por favor, me diga aonde ir.

Eu escuto seu sussurro, em meu coração.

Uma pequena vela, em minha escuridão.

Acabará, com minha solidão.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 24/12/2014
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T5080302
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.