INFINITA ESPERA...
O mate amarga mais tua partida
Lembrando daquele domingo, tua despedia
Um amor que um dia fora nossa vida
O mate um dia foi abrigo pros versos
Na calmaria dos amargos, mundos tão diversos
Compartilhando sentimentos, unindo nosso universos
O mate passeava por entre nossos dedos
Desvendávamos o amor e nossos segredos
Vencendo tantos obstáculos e nosso medos
O mate era feito beijos e afagos
Juntos de alma e coração nos mesmos pagos
Ah! Quimera minha voltar no tempo daqueles amargos
O mate cada vez mais é lembrança
Do que um dia fora sonhos de esperança
A brilhar em nossos olhos feito o de uma criança
O mate de hoje ceva sonhos de outrora
A gaita que um dia só pra mim tocara
È hoje uma lágrima que em mim chora
O mate era como cantos trocados
Versos de um casal de poetas apaixonados
Que hoje, caminhos tão opostos trilhados
O mate amarga mais esta saudade
Lembrando de um sentimento que foi eternidade
Quem sabe noutro mate esteja a minha felicidade...
O mate aperta o peito, traz tanta recordação
Quem sabe num próximo sorver um sonho de amor e paixão
Passando de mão-em-mão os versos do coração
O mate faz infinita esta espera
Em busca de um amor pra florir esta tapera
Talvez chegará com sorrisos na vindoura primavera