Onipresente

É tão abstrato por vezes o que sinto

que seria assim, como; acreditar em Deus!

Tão divino, tão presente, tão intenso

És onipresente em mim

E aqueles porquês sempre existem

Os não quereres mais

Os momentos de crer e de descrença

N’um algo, que parece loucura!

De onde vem tudo isso tangendo o intocável?

Esse sentimento

Quem sou eu?

Quem és tu?

Quem somos nós?

Nas horas em que tudo fica tão

tão mais distante e inconsistente

Nestas horas, todos os medos me flagelam

Os pensamentos me fazem sangrar por vezes

E vou fingindo não pensar, pensando

E vou fingindo não querer, querendo

Escondo-me nessas vagas insólitas

Desfaço e refaço os nós da saudade

Vigiando o tempo

A vida me deu asas...

asas fortes e eu as amadureci

E se me deixo voar por aí...

rumo ao teu céu

tento seguir o sentido anti horário

Fertilizando-me com vazios de ti

aumentando, ainda mais as distâncias

Voltando os dias e as noites

Fechando os olhos para não ver

aquele teu sorriso... ah!! A/que/le!

Aquele, teu sorriso do instante

em que; te conheci

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 23/12/2014
Reeditado em 10/01/2015
Código do texto: T5078937
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