Onipresente
É tão abstrato por vezes o que sinto
que seria assim, como; acreditar em Deus!
Tão divino, tão presente, tão intenso
És onipresente em mim
E aqueles porquês sempre existem
Os não quereres mais
Os momentos de crer e de descrença
N’um algo, que parece loucura!
De onde vem tudo isso tangendo o intocável?
Esse sentimento
Quem sou eu?
Quem és tu?
Quem somos nós?
Nas horas em que tudo fica tão
tão mais distante e inconsistente
Nestas horas, todos os medos me flagelam
Os pensamentos me fazem sangrar por vezes
E vou fingindo não pensar, pensando
E vou fingindo não querer, querendo
Escondo-me nessas vagas insólitas
Desfaço e refaço os nós da saudade
Vigiando o tempo
A vida me deu asas...
asas fortes e eu as amadureci
E se me deixo voar por aí...
rumo ao teu céu
tento seguir o sentido anti horário
Fertilizando-me com vazios de ti
aumentando, ainda mais as distâncias
Voltando os dias e as noites
Fechando os olhos para não ver
aquele teu sorriso... ah!! A/que/le!
Aquele, teu sorriso do instante
em que; te conheci