Amanhecer
Na correnteza do rio ia o barquinho de papel
Às vezes de frente, às vezes de lado,
Sempre atrapalhado pela galhada
deixada ao léu.
Quando se soltava partia sem destino
Feito menino a desvendar segredo
Dum brinquedo nas mãos do papai noel.
Na cachoeira caía, retomava o curso e ia
Sem se incomodar sequer com a natureza
Qual inocência da vida no ventre duma mulher.
Tão grande era o rio que a cadela no cio desistiu
De atravessá-lo em busca de seu amado cão,
Depois latiu, sorriu, chorou, dando asas a imaginação;
E o poeta banhado pelos respingos das ondas
Desmanchou-se de amor e no cheiro da flor
Encheu-se de emoção e o barquinho de papel
Lentamente se foi no albor da calma imensidão...
Na correnteza do rio ia o barquinho de papel
Às vezes de frente, às vezes de lado,
Sempre atrapalhado pela galhada
deixada ao léu.
Quando se soltava partia sem destino
Feito menino a desvendar segredo
Dum brinquedo nas mãos do papai noel.
Na cachoeira caía, retomava o curso e ia
Sem se incomodar sequer com a natureza
Qual inocência da vida no ventre duma mulher.
Tão grande era o rio que a cadela no cio desistiu
De atravessá-lo em busca de seu amado cão,
Depois latiu, sorriu, chorou, dando asas a imaginação;
E o poeta banhado pelos respingos das ondas
Desmanchou-se de amor e no cheiro da flor
Encheu-se de emoção e o barquinho de papel
Lentamente se foi no albor da calma imensidão...