SUAVE CANTO DA CIGARRA

Estendi meus braços para

cingir o desabrochar de um

sentimento e assim, tentar viver no

mimo das tenras folhas da felicidade.

Os meus braços nada

alcançaram a não ser

tudo aquilo que existe

no vazio do nada.

E do nada fiz a minha

morada tendo como

fiel companheira as

minhas sentidas lágrimas.

Saudades fizeram parte das noites

em claro, e se não fosse meu velho

travesseiro seria um prosélito seguidor

da crueldade existente no desalento.

Fui às nuvens depois que

despertei e delas caí ao

entender que vivi na ficção

poética do suave canto da cigarra...

Wil
Enviado por Wil em 20/12/2014
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