EU NÃO ERA...

Eu não era bastante para mim,

Quando te conheci.

Quando te conheci, havia em mim

A fome de ver tudo...

E tudo fazer...

Eu não era bastante para mim...

Preferia a tua companhia

A qualquer companhia do mundo.

Eu te queria. Essa era a fome

Que havia em mim.

Hoje, tudo mudou

Pois tu foste embora...

Não quero mais ser nada

Na imensa agonia do “agora”.

Hoje, falo sozinha,

Com teu “Fantasma”

Que me assombra ainda,

Palavras que explicam

Esta saudade infinda

Que sinto do teu olhar.

Falo com minha voz rouca

De tanto chorar...

Da saudade da tua boca

Da saudade de ti...

Da saudade de te amar!

Dalú de Azevedo
Enviado por Dalú de Azevedo em 19/12/2014
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